Cá em casa adoramos bolo de iogurte. É simples, é honesto, é o nosso bolo preferido. Por isso, gosto de o fazer ao lanche de Domingo, com a esperança que sobrem algumas fatias para ir comendo ao pequeno-almoço ou ao lanche durante os primeiros dias da semana.
Já fiz tantos bolos de iogurte que sei a receita de cor. Juro que era capaz de fazê-lo de olhos fechados.
Mas hoje... digamos que a coisa estava enguiçada.
Primeiro, escapou-me a mão e pus demasiado açúcar. Depois, constatei que os meus cálculos tinham falhado e afinal tinha menos fermento do que pensava. Mesmo assim continuei optimista: a farinha também tem fermento. Qual quê, a farinha também se revelou uma ingrata e decidiu que precisamente hoje teria de faltar algumas gramas valentes. E não se esqueçam que tinha posto açúcar a mais, para piorar a situação.
Liguei o forno a 220º para pré-aquecer, depois pus o bolo lá dentro. Era nesta parte que baixava para os 180º... mas não o fiz. Fui-me embora descansada da vida e na minha inocência, e só porque me apetecia o bolo ainda um pouco cru, fui espreitar o bolo antes do tempo. Para meu grande espanto (por esta altura ainda não tinha percebido o meu lapso), estava todo queimado.
Foi nesta altura que o maridão chegou a casa, pois tinha interrompido de propósito o que estava a fazer na rua para lanchar o famoso bolo. Ele bem disse que cheirava a bolo, depois emendou para "cheira um pouco a queimado", quando entrou na cozinha e viu a fumarada e o meu ar frustrado não conseguiu evitar rir. Riam-se vocês também, vá, eu não me importo. Acho que é a minha média de queimar uma refeição por ano continua inabalável (a primeira vez logo na primeira semana de casamento, mas a culpa foi do micro-ondas, porque ainda eu não sabia trabalhar com ele; a segunda vez foi na noite em que ele trouxe a Emma para casa e não vou arranjar desculpas porque pura e simplesmente a partir do momento em que aquela bola de pêlo entrou cá em casa não tive olhos para mais nada, a terceira foi esta).
Mesmo assim, optimistas, pensámos que se raspasse a parte de fora queimada o bolo estaria mais que bom. Não, claro que não. Por dentro estava cru. O líquido ficou no prato para onde ia virar a forma, o resto ficou agarrado às paredes da forma. De sabor estava bom, posso garantir-vos, e rapámos até onde pudemos. O Sushi também não parecia muito incomodado porque qualquer migalha que tivesse conseguido apanhar ter-se-ia lambido todo.
O lanche acabou com o Dono a comer tostas com queijo. Eu o queijo dispenso, por isso o meu castigo foi não lanchar...
(Just babbling about how I tried to make the cake I have made forever and how it turned out completely burned, with extra sugar, not enough flour and liquid inside. Yes, because burned wasn't enough. But would you believe me if I told you that in three years of marriage it was the third time that I let something burn in the kitchen? Nice average, huh?)
Já fiz tantos bolos de iogurte que sei a receita de cor. Juro que era capaz de fazê-lo de olhos fechados.
Mas hoje... digamos que a coisa estava enguiçada.
Primeiro, escapou-me a mão e pus demasiado açúcar. Depois, constatei que os meus cálculos tinham falhado e afinal tinha menos fermento do que pensava. Mesmo assim continuei optimista: a farinha também tem fermento. Qual quê, a farinha também se revelou uma ingrata e decidiu que precisamente hoje teria de faltar algumas gramas valentes. E não se esqueçam que tinha posto açúcar a mais, para piorar a situação.
Liguei o forno a 220º para pré-aquecer, depois pus o bolo lá dentro. Era nesta parte que baixava para os 180º... mas não o fiz. Fui-me embora descansada da vida e na minha inocência, e só porque me apetecia o bolo ainda um pouco cru, fui espreitar o bolo antes do tempo. Para meu grande espanto (por esta altura ainda não tinha percebido o meu lapso), estava todo queimado.
Foi nesta altura que o maridão chegou a casa, pois tinha interrompido de propósito o que estava a fazer na rua para lanchar o famoso bolo. Ele bem disse que cheirava a bolo, depois emendou para "cheira um pouco a queimado", quando entrou na cozinha e viu a fumarada e o meu ar frustrado não conseguiu evitar rir. Riam-se vocês também, vá, eu não me importo. Acho que é a minha média de queimar uma refeição por ano continua inabalável (a primeira vez logo na primeira semana de casamento, mas a culpa foi do micro-ondas, porque ainda eu não sabia trabalhar com ele; a segunda vez foi na noite em que ele trouxe a Emma para casa e não vou arranjar desculpas porque pura e simplesmente a partir do momento em que aquela bola de pêlo entrou cá em casa não tive olhos para mais nada, a terceira foi esta).
Mesmo assim, optimistas, pensámos que se raspasse a parte de fora queimada o bolo estaria mais que bom. Não, claro que não. Por dentro estava cru. O líquido ficou no prato para onde ia virar a forma, o resto ficou agarrado às paredes da forma. De sabor estava bom, posso garantir-vos, e rapámos até onde pudemos. O Sushi também não parecia muito incomodado porque qualquer migalha que tivesse conseguido apanhar ter-se-ia lambido todo.
O lanche acabou com o Dono a comer tostas com queijo. Eu o queijo dispenso, por isso o meu castigo foi não lanchar...
(Just babbling about how I tried to make the cake I have made forever and how it turned out completely burned, with extra sugar, not enough flour and liquid inside. Yes, because burned wasn't enough. But would you believe me if I told you that in three years of marriage it was the third time that I let something burn in the kitchen? Nice average, huh?)
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